Introdução
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No último estudo conhecemos um pouco sobre a pessoa de Daniel. Vimos sua história, os desafios que enfrentou e o mais importante: apesar de todos os problemas ele escolheu ser fiel a Deus, e Deus o honrou por isso.
Continuaremos hoje estudando o livro de Daniel pelo seu segundo capítulo. Num mundo onde o futuro é incerto e as pessoas parecem não ter em que se apegar, esse capítulo é essencial! Daniel 2 confere uma credibilidade à Bíblia inigualável! Mostra Deus no controle da história e faz isso de uma maneira fácil de ser compreendida.
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A Bíblia Nunca Se Esgota.
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Estudamos o capítulo 2 de Daniel desde que somos muito pequenos. A maioria de nós sabe a ordem dos metais da estátua e o que eles significam de cor e salteado, mas será que realmente compreendemos esta profecia em toda a sua completude?Uma das vantagens de se estudar a Bíblia é que ela nunca se esgota. Cada verso ganha um novo significado a medida que o relemos. Mateus 13:44 diz:
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“O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobrí-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.”
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As grandes bênçãos da Bíblia estão profundamente escondidas em suas páginas e não serão nossas enquanto as estivermos procurando apenas superficialmente.
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Contextualização Histórica
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O Capítulo 2 de Daniel começa com o seguinte verso:
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“Ora no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve este um sonho; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono.” Dan 2:1
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Quando era pequeno e contemplava esta cena, imaginava um imperador amadurecido, experiente e seguro. Entretanto a História nos mostra uma realidade um pouco diferente: Nabucodonor subiu ao trono por volta dos seus vinte e poucos anos, portanto muito jovem ainda, e a Bíblia conta que este era o segundo ano do seu reinado. Quantas preocupações não deviam tirar o sono deste inexperiente rei?
Seu pai, que acabara de morrer, havia recentemente dominado os assírios. Muitos reinos agora eram submetidos por seus próprios exércitos. Quem garantiria que outro reino mais forte não viria e também não lhe roubaria tudo o que havia conquistado? Seus pensamentos não conseguiam se desvencilhar da incerteza do futuro.
Então uma aparente injustiça acontece. Nabucodonosor, aquele rei orgulhoso, que derramou sangue por toda a cidade santa de Deus, é contemplado por Deus com um sonho que lhe responde as inquietações.Caro amigo internauta, garanto que você também é assolado nesta vida com muitas inquietações.
Tenho absoluta convicção que você já passou algumas horas sem dormir pensando em como iria resolver este ou aquele problema. Pense bem: alguma vez Deus enviou algum sonho pra te consolar? Alguma vez uma visão do futuro com a resposta que você queria te apareceu de noite, enquanto dormia?Por que então Deus fez isso com o rei ímpio? Eu vou na igreja, estudo a lição, nunca fiz mal pra ninguém e nem anjo eu nunca vi! Por que a predileção?
Não há predileção alguma. Conforme vimos no estudo de Daniel 1, Deus havia escolhido uma nação para representa-lo, Israel, mas ela falhou. Agora Jerusalém estava completamente destruída, o povo cativo, e a imagem dAquele que havia aberto o Mar Vermelho e tinha feito tantas outras maravilhas, estava completamente esquecida e desbaratada. Por que meios, então, Deus haveria de alcançar o coração do rei? Por meio de sonhos!
Hoje Deus ainda usa sonhos, mas Ele não faz isso de maneira irresponsável e descontrolada. Temos tantos meios de conhecer sua vontade ao nosso alcance: Bíblia, Igreja, sermões, amigos sábios, o trabalho do Espírito Santo, etc. Por que Deus usaria sonhos? Ele só o faz quando existem pessoas que não seriam alcançadas de outra forma.
Tem dúvidas a respeito da vontade de Deus pra sua vida? A resposta Bíblica é:
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“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim”João 5:39
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O sonho de Nabucodonosor foi apenas o primeiro passo de Deus no sentido de salvá-lo. Até o capítulo 5 veremos mais da grandiosa misericórdia de Deus sendo dirigida a esse homem.
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Daniel 2
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O relato bíblico continua nos dizendo que apesar de ter mexido tanto com a cabeça do rei, o sonho foi esquecido. Como Deus é sábio! Aquele sonho tão perfeito seria completamente desvirtuado na boca dos magos e astrólogos de babilônia e perderíamos a chance de compreender melhor o futuro.
Diante da recusa de Nabucodonosor em contar o sonho e pior, da ameaça feita a eles se não conseguissem lhe contar como era o sonho, responderam:
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“A coisa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar ao rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne mortal.” Dan 2:11
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Quantos não continuam confiando nas predições dessas pessoas? A confissão feita por aqueles homens charlatões do passado continua verdadeira hoje: Deus não participa de seus oráculos.
A Bíblia é repleta de condenações às práticas de magia, mediunidade e adivinhação. Observem:
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“Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.” Deut. 18:10-12
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“Deixa-te estar com os teus encantamentos, e com a multidão das tuas feitiçarias em que te hás fatigado desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito, ou se porventura podes inspirar terror. Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora e te salvem os astrólogos, que contemplam os astros, e os que nas luas novas prognosticam o que há de vir sobre ti. Eis que são como restolho; o logo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; pois não é um braseiro com que se aquentar, nem fogo para se sentar junto dele.” Isa. 47:12-14
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“Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos consultará os mortos? A Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva.” Isa. 8:19-20
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“Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7
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O Rei ficou extremamente enraivecido diante da incapacidade de seus sábios e mandou que todos fossem mortos. Daniel, apesar de não estar presente na primeira cena, era um desses sábios e foi buscado em casa para sofrer a execução. Perguntou Daniel:
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“Por que é o decreto do rei tão urgente? Então Arioque explicou o caso a Daniel. Ao que Daniel se apresentou ao rei e pediu que lhe designasse o prazo, para que desse ao rei a interpretação.” Dan 2:15-16
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Como podia Daniel ter tanta certeza que teria a interpretação? Não estaria ele apenas ganhando tempo, afinal o que tinha a perder? Se Deus respondesse, ótimo. Se não... bom, pelo menos ele havia vivido uns dias a mais. Será?
Isso não seria fé, seria como jogar na loteria. Se fosse eu e você na mesma situação talvez fizéssemos isso, mas não Daniel! Vimos ao longo de todo o primeiro capítulo como este jovem profeta decidiu não se contaminar com as impurezas de Babilônia, como ele resolveu colocar seu relacionamento com Deus em primeiro lugar! Daniel tinha plena convicção que Deus o responderia, pois Deus andava com ele, as promessas divinas estavam sempre vivas em sua memória.
Um bom caráter é revelado em momentos de crise, nunca desenvolvido. Nós podemos ser como o Daniel do capítulo 2, mas se antes aprendermos a ser igual ao Daniel do capítulo 1. Assim, quando apertarem as dificuldades:
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“Os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele; quando vos desviardes para a direita ou para a esquerda.” Isa. 30:21
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Apesar da convicção de que Deus estava com ele, Daniel não agiu com arrogância, mas dobrou seus joelhos em humildade com seus amigos. Ele podia ter orado sozinho, mas sabia que:
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“(...) onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” Mat. 18:20
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Deus respondeu o pedido dos quatro jovens hebreus e então Daniel explodiu em júbilo e reconhecimento:
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“Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque são dele a sabedoria e a força. Ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; é ele quem dá a sabedoria aos sábios e o entendimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. Ó Deus de meus pais, a ti dou graças e louvor porque me deste sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te pedimos; pois nos fizeste saber este assunto do rei.” Dan. 2:20-23
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Quantas vezes somos rápidos em reclamar e tardios em agradecer.
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“Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.” I Cron. 13:34
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Daniel levantou-se e foi apresentar-se rapidamente ao rei. É bonito perceber a integridade desse jovem profeta de Deus. Diante da promessa de dádivas, prêmios e grande honras que homem não desejaria poder interpretar o sonho de Nabucodonosor? Entretanto aqui temos um homem com a interpretação nos lábios e nenhum desejo de se engrandecer:
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“O mistério que o rei exigiu, nem sábios, nem encantadores, nem magos, nem adivinhadores lhe podem revelar; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de suceder nos últimos dias.” Dan. 2:27-28
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Quantas vezes não usamos os dons que Deus nos deu pra fazermos exatamente o contrário! Como somos facilmente corrompidos pela fama e glória deste mundo!
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“Por tudo que nos confere vantagem sobre os outros – seja educação, seja refinamento, nobreza de caráter e instrução cristã, seja experiência religiosa – achamo-nos em dívida para com os menos favorecidos; e, tanto quanto esteja em nosso poder, cumpre-nos servi-los. Se somos fortes, devemos apoiar as mãos dos fracos.” ‘A Ciência do Bom Viver’ Pág. 105
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Como Daniel, nossos talentos sempre devem sempre ser usados para o serviço. Que maravilhosa interpretação! Ao permitir ser usado por Deus, o jovem judeu cativo nos deixou uma profecia que transcende a incredulidade das pessoas e mostra um Deus no controle da história!
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“Tu, ó rei, na visão olhaste e eis uma grande estátua. Esta estátua, imensa e de excelente esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça dessa estátua era de ouro fino; o peito e os braços de prata; o ventre e as coxas de bronze; as pernas de ferro; e os pés em parte de ferro e em parte de barro. Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar nenhum vestígio deles; a pedra, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra.” Dan.2:31-35
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A interpretação desse sonho é uma das mais claras da Bíblia:
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“Tu és a cabeça de ouro. Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra.” Dan 2:38-39
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Daniel explica que a estátua nada mais representa que uma sucessão de impérios mundiais. O primeiro é explicitamente esclarecido: Nabucodonosor e sua cidade majestosa, Babilônia, eram a cabeça de ouro.
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Cabeça de ouro – Heródoto, o historiador grego, relata que em apenas um templo babilônico encontrou mais de 32.000 kg de ouro. Babilônia era realmente um reino magnífico, seus jardins suspensos, projetados por Nabucodonosr, foram incluídos entre as sete maravilhas do mundo antigo! O Império durou de 609 AC a 539 AC.
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Peito e braços de prata – A Pérsia possuía um sistema de tributação em que os impostos eram pagos em prata, dessa forma, grandes tesouros em moedas desse metal foram Organizados. Sucedeu o Império Babilônico em539 AC, sob o comando do general Ciro; não teve tanta ostentação e terminou em 331 AC, após ser derrotado em várias batalhas pelos gregos.
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Ventre e coxas de bronze – Os soldados gregos usavam o bronze em suas armaduras. Eram conhecidos como os “gregos forrados de bronze”. As moedas de Alexandre, o Grande, eram cunhadas em bronze. Coincidência ou exatidão profética? O verso 39 ainda diz que o terceiro reino teria domínio sobre toda a terra. Nenhum outro império foi tão vasto quanto o Império helênico, se estendendo até o Ganges, na Índia. Durou de 331 AC a 168 AC.
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“E haverá um quarto reino, forte como ferro, porquanto o ferro esmiúça e quebra tudo; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele quebrantará e esmiuçará.” Dan. 2:40
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Pernas de ferro – Roma foi o mais violento e cruel império. Como o ferro é o metal usado para armamentos, este reino foi marcado por sua máquina militar indestrutível. Durou de 168 AC a 476 DC.
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“Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.” Dan. 2: 41-43
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Pés de ferro e barro – No ano 476 DC Roma foi derrotada após sucessivas invasões de povos germânicos. Sua grande extensão territorial foi dividida entre 10 nações bárbaras: os francos, ostrogodos, visigodos, alemanos, suevos, burgundos, lombardos, hérulos, vândalos e anglo-saxões. Essas nações deram origem a todos os países europeus.
Conforme a profecia, essas nações tentariam misturar-se mediante casamento. O que realmente aconteceu várias vezes. Observe:
O filho mais velho da rainha Vitória tornou-se Eduardo VII, da Inglaterra, e sua filha mais velha casou-se com o imperador Frederico, da Alemanha, vindo a ser mãe do imperador Guilherme. A irmã de Guilherme casou-se com Constantino X, da Grécia. Portanto, a rainha da Grécia e o imperador da Alemanha eram irmãos, e ambos eram primos do rei da Inglaterra. Resumindo bastante: a rainha vitória era chamada a vovó da Europa.
Outras pessoas tentaram unir a Europa por outros meios: Carlos Magno, Carlos V, Luís XIV, Napoleão, Kaiser Guilherme, Hitler, mas sem sucesso. Alguém maior que todos eles já havia dito que jamais haveria outro reino universal.
É interessante atentar pra mais uma característica desta última parte da estátua. Apesar de agora haver o barro nos pés, de alguma forma há continuidade em relação ao império anterior. O ferro dos pés não é diferente do ferro das pernas, é o mesmo metal apenas sua apresentação está diferente.
Pensemos numa instituição que represente a continuidade do Império Romano hoje. Uma instituição que está em Roma e que durante toda a Idade média assumiu e controlou o poder político de todo a Europa, se valendo inclusive do militarismo, perseguição e tortura.
Daniel 7 em diante e também boa parte do livro de Apocalipse destinam versículos que nos conferem outras informações que nos permitam identificar essa instituição. A Bíblia é sempre estudada desta maneira:
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“Pois é preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali.” Isa. 28:10
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Graças à Deus que o sonho não termina com um império ou algum poder humano dominando o cenário mundial. A pedra, cortada sem auxílio de mãos humanas, é uma imagem clara de Jesus, “a pedra que os edificadores rejeitaram”, “a pedra angular”. Jesus Cristo é a nossa esperança de um mundo melhor. Sua vinda acabará com todo o sofrimento desse mundo, seu histórico de guerras, derramamentos de sangue e desespero, e restaurará a perfeição original.
Acima de tudo Deus quer nos mostrar com todos estes símbolos que Ele está no controle de tudo. Não temos por que perder a confiança nele! O conselho bíblico pra nós hoje é:
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“Aquietai-vos, e sabei que Eu sou Deus” Sal. 46:10
